27 de maio de 2012

13 de maio de 2012

Até de manhã


É como se por metade de um segundo
eu vivesse tudo de novo:
mais do que teu amor guardado
e que um fim mal explicado,
saudade, benzinho,
é o que dói mais   
E eu aqui,
só querendo comer tua presença,
esconder cada detalhezinho,
não lembrar dos teus olhos
(nem de nada mais),
ou qualquer coisa
que me acalme a alma
e me dê o sono de volta 
Gosto de parar pra sentir
como tudo é tão lindo
e frágil 

4 de maio de 2012

Troca malfeita



No lugar do coração,
hoje tenho um relógio batendo no peito
.
.
.
tique
taque
tique
taque
tique
taque
.
.
.
Quer o tempo que não se conta,
os dias que não passam,
as respostas que nunca vai ter
e explicar o que nem se diz




quanto mais se tem que esperar
até ele resolver parar?



de Orlando Pedroso